Projeto de Gaby, ‘Laje da Naza’ celebra Círio de Nazaré com batida periférica e fé amazônica em Belém
‘Laje da Naza’ celebra o Círio com batida periférica e fé amazônica Divulgação A Laje da Naza, projeto idealizado por Gaby Amarantos, chega à segunda...

‘Laje da Naza’ celebra o Círio com batida periférica e fé amazônica Divulgação A Laje da Naza, projeto idealizado por Gaby Amarantos, chega à segunda edição durante o Círio de Nazaré 2025 com a proposta de ampliar os espaços de fé, cultura e pertencimento. Inspirada pelas lajes das periferias de Belém, o eventon segundo a artista, nasce do desejo de ver pessoas de todas as origens ocupando lugares de destaque e se reconhecendo na celebração da padroeira dos paraenses. “A Laje vem desse desejo de trazer uma linguagem em que as pessoas da periferia se enxerguem. Nossa Senhora é mãe de todos nós. A gente quer um Círio em que o povo esteja no meio da festa, não apenas olhando de longe”, afirma Gaby. 2025 recebe a segunda edição da Laje da Naza, em Belém Divulgação 📲 Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp A cantora explica que a proposta é unir a tradição religiosa à estética das aparelhagens, do tecnomelody, do tecnobrega e do rock doido, movimentos que representam o coração cultural dos bairros populares da capital. “A laje é o Jurunas, o Guamá, a Cremação. É o olhar do romeiro que vem do interior e do artista que é daqui. Qualquer pessoa pode cantar para Nossa Senhora”, diz. 2ª edição da Laje da Naza Convidados da Laje da naza ficam perto do povo Divulgação Em 2025, o tema da Laje é A romaria que vem de dentro, uma homenagem aos paraenses que se deslocam do interior rumo à capital. A programação inclui momentos de fé e celebração com a presença de Gaby no Auto do Círio, que ocorreu na sexta-feira (10), na Moto Romaria na manhã de sábado (11), a Festa da Chiquita à noite — quando a cantora recebe a Comenda Rock Doido “Veado de Ouro” — e a grande Procissão, no domingo (12), quando ela participa da caminhada e distribui água aos romeiros. A Laje da Naza também promove um almoço especial na Ilha do Combu, celebrando a tradição paraense de reunir família e amigos após a procissão. “O almoço do Círio é tão importante quanto a ceia de Natal. É quando a gente se conecta com a nossa cultura e compartilha afeto”, comenta Gaby. Inovação Neste ano, o projeto inova ao apresentar músicas do Círio em ritmo de tecnomelody, com o objetivo de aproximar a juventude e renovar a forma de viver a devoção. “Queremos cantar para Nossa Senhora na nossa batida, com a nossa identidade. A Laje é o novo, mas é um novo com o pé no chão, com respeito a quem veio antes”, afirma. Vídeos com as principais notícias do Pará